O Partido Progressista (PP) decidiu nesta terça-feira (12) declarar voto favorável à aprovação do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. De acordo com o líder do partido e ex-ministro das Cidades do governo Dilma, Agnaldo Ribeiro (PB), a “ampla maioria” da bancada deliberou pela votação favorável ao impeachment no próximo domingo, na sessão da Câmara marcada para as 14h.
Ausente de praticamente todas as sessões da comissão especial do impeachment, o deputado Paulo Maluf (SP) foi um dos que votaram para que o partido apoie o pedido de afastamento de Dilma.
“A bancada do PP, depois de muitos debates, decidiu pela unidade e hoje sai unida. A decisão é histórica e leva à unidade do partido. Vamos sair daqui e comunicar ao presidente [Ciro Nogueira]”. De acordo com o deputado Esperidião Amim (SC), 37 dos 49 deputados do partido votarão a favor da abertura do processo de impeachment. O deputado Sandes Júnior (GO), explicou, no entanto, que não haverá punição para os que não seguirem a orientação da liderança.
PRB
Depois de votar favoravelmente pelo prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na segunda-feira (11), na comissão especial que analisou o tema, o PRB decidiu por unanimidade nesta terça-feira, 12, em reunião entre o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, e a bancada republicana no Congresso Nacional, por manter a posição pelo fim imediato deste governo.
As denúncias de crime de responsabilidade atribuído à presidente foram minuciosamente examinadas pelos parlamentares do PRB, que se convenceram dos indícios reais de irregularidades e prejuízos concretos ao Brasil. Soma-se a isso as sucessivas denúncias de corrupção, o desarranjo da economia, o aumento do desemprego e da inflação e a notória ausência de liderança do governo.
Ao optar pelo impedimento de Dilma Rousseff, o PRB cumpre rigorosamente o que estabeleceu na ocasião da Convenção Nacional que homologou o apoio do partido à reeleição da petista. Em seu discurso dia 30 de junho de 2014, Marcos Pereira condicionou a manutenção da parceria à recuperação da economia e à participação efetiva do partido nas políticas de governo. O que não ocorreu.