Tentar diminuir custos e aumentar a arrecadação dos municípios. Com foco nestes objetivos é que os novos prefeitos e os reeleitos da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) pretendem realizar as próximas ações da entidade. Na manhã desta sexta-feira, a chapa encabeçada pelo prefeito de Jaguariaíva José Slobodá (Juca) foi eleita por aclamação. A posse está marcada para ocorrer no dia 26 de janeiro às 16 horas no município do próximo presidente da AMCG.
Além de Juca, estão a frente da AMCG na gestão 2017/2018 os prefeitos de Ponta Grossa, Marcelo Rangel como vice-presidente, de Arapoti, Braz Rizzi como tesoureiro, e o prefeito de Tibagi, Rildo Leonardi, como secretário. Conforme o presidente eleito o primeiro passo, que irá nortear as ações da Associação neste ano de gestão, será uma pesquisa com os prefeitos dos 19 municípios que compõe a entidade. “Faremos uma pesquisa na qual veremos quais os temas mais relevantes para serem debatidos por meio da AMCG”, antecipou.
Conforme Juca, a perspectiva dos gestores é que a AMCG atue de forma a solucionar as dificuldades que as Prefeituras apresentam, principalmente referentes a situação financeira. “Primeiramente vamos procurar formas de aumentar a arrecadação dos municípios”, contou o presidente eleito, destacando que para isso pretende fortalecer o corpo técnico da Associação. Além disso, Juca pretende realizar uma maior aproximação do órgão regional com o estadual e o federal.
O vice-presidente Marcelo Rangel avalia que a união dos prefeitos e o compartilhamento de informações são essenciais para se chegar às soluções. “Todas as Prefeituras são iguais, o que diferencia é a sua amplificação dependendo do tamanho do município”, avalia, lembrando que todos os gestores podem compartilhar tanto as boas experiências, para replica-las, quanto às más, para que os novos prefeitos não venham a cometer os mesmos erros.
Além do comprometimento dos prefeitos, Marcelo destacou que os secretários municipais devem se envolver mais com a Associação. “Assim podemos enriquecer nossas gestões com a troca de experiências”, destaca.
O novo tesoureiro, Braz Rizzi também acredita na união dos gestores para o desenvolvimento regional. “Vamos usar a força da AMCG para melhorar nossa região”, ressaltou, lembrando que os novos gestores devem focar tanto no desenvolvimento de cada um dos municípios, como da região como um todo. “Eu me reelegi porque queria uma Arapoti melhor, um município mais desenvolvido e meu povo vivendo melhor”, explica.
Único prefeito de primeira gestão entre os eleitos na diretoria da AMCG, Rildo Leonardi destaca a experiência dos reeleitos para ajudar os “novos” gestores. “Temos exemplos de sucesso de gestão a quem podemos recorrer”, disse.
Ações
Durante a reunião, o último presidente da AMCG, o ex-prefeito de Ipiranga Roger Selski, e a equipe técnica da entidade, apresentaram aos novos prefeitos as ações realizadas pela entidade regional.
Sandro Alex
Presente na reunião dos prefeitos dos Campos Gerais, o deputado federal Sandro Alex garantiu que irá continuar a apoiar as ações realizadas pela AMCG. “Vim desejar uma boa sorte para os gestores e parabeniza-los pela eleição”, disse Sandro, destacando a importância da Associação para a busca de recursos para os municípios. “O trabalho em bloco em defesa dos municípios é o melhor caminho”, garante.
O deputado já adiantou para os prefeitos que irá realizar em breve uma reunião do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o cadastramento dos Planos de Ações Articuladas (PAR).
Além disso, Sandro lembrou que o governador Beto Richa irá liberar recursos do ICMS que somam mais de R$ 400 milhões para os municípios do Estado. “É um recurso muito relevante para este início de mandato”, avalia.
Sobre a proposta do Tribunal de Contas do Estado do Paraná de realizar a fusão dos municípios com menos de 5 mil habitantes, Sandro Alex declarou que é contra. Da AMCG, o município de Porto Amazonas seria afetado por esta decisão, com 4,7 mil habitantes. “A justificativa é a falta de recursos para prestar os serviços básicos para a população, mas o que falta é um repasse igualitário para os municípios, e é por isso que precisamos lutar”, justificou.
AMCG