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Furacão perde para o River Plate, mas deixa Libertadores de cabeça erguida

Uma derrota pode causar vários sentimentos. Às vezes raiva ou indignação. Outras, frustração, resignação, inconformismo… Sempre tristeza.

A eliminação do Athletico diante do River Plate, nesta terça-feira (1º), causa tristeza a todos os rubro-negros. Mas é uma daquelas raras derrotas que dão orgulho. Que nos deixam com o peito estufado pela certeza de que o Rubro-Negro mostrou o seu valor.

O Jogo

Não se pode dizer que o Furacão foi melhor que o River. Mesmo sem ser brilhante, o time argentino fez valer sua qualidade e controlou a maior parte do jogo. Mas o Athletico fez valer sua tradição e foi um adversário à altura.

Eram nada menos que 12 desfalques, inclusive a ausência de gigantes como Santos e Nikão. No gol, estava um garoto que fazia sua terceira partida como profissional. E a equipe atuava com uma formação inédita, desfigurada por baixas por COVID-19, lesão e suspensão.

Para superar tudo isso, o Athletico foi aquele que conquistou tantos corações ao longo de quase um século. Uma equipe que vestiu a camisa por amor. Que colocou em campo toda a mística do Time da Raça. Que honrou seu sangue forte e a lenda do Furacão.

Após o empate arrancado pelo River no último minuto do primeiro duelo, o Rubro-Negro precisava marcar um gol para ter chances de seguir em frente. Mas a equipe de Paulo Autuori em nenhum momento mostrou afobação ou desespero.

Ao contrário, foi aplicada e inteligente para anular quase todas as investidas do River no primeiro tempo. E ainda teve suas chances com Carlos Eduardo, Walter, Erick…

E no segundo tempo, quando o time argentino partiu para a pressão em busca de definir a partida, Bento foi muito mais que um piá do Caju. Foi um goleiraço para deixar a própria Majestade do Arco sorrindo de orgulho.

Chutes rasteiros, de fora da área, à queima-roupa… Todos paravam na segurança, na frieza e na técnica do arqueiro rubro-negro, que há poucos dias ainda sonhava com sua estria no time principal. Uma prova de fogo vencida com louvor.

Apenas com o pênalti marcado pelo árbitro aos 37’ da segunda etapa o River conseguiu passar por Bento. E mesmo assim de forma chorada, com a bola batendo na trave e no goleiro antes de sobrar para De La Cruz no rebote.

O River passou. O Athletico se despede de mais uma edição da CONMEBOL Libertadores. Mas deixa a competição mais forte e mostrando, mais uma vez, que nunca se pode duvidar do Furacão.

Resta na temporada o Campeonato Brasileiro. E o desafio de consolidar a reviravolta, subir ainda mais na tabela e voltar ao maior campeonato do continente no ano que vem.

Ficha técnica: River Plate 1×0 Athletico Paranaense
CONMEBOL Libertadores 2020: Oitavas de final – jogo de volta
Data: 01/12/2020 [terça-feira]
Horário: 19h15
Local: Estádio Libertadores de América, em Buenos Aires

Árbitro: Jesus Valenzuela (Venezuela)
Assistentes: Lubin Torrealba (Venezuela) e Jorge Urrego (Venezuela)
Quarto árbitro: Juan Soto (Venezuela)
Árbitro de vídeo: Cristian Garay (Chile)

River Plate: Armani; Montiel, Díaz, Rojas, Pinola e Casco; Pérez, De La Cruz (Ponzio, aos 43’ do 2º tempo) e Fernández (Carrascal, aos 22’ do 2º tempo); Suárez (Álvarez, aos 31’ do 2º tempo) e Borré
Técnico: Marcelo Gallardo
Gol: De La Cruz, aos 38’ do segundo tempo
Cartões amarelos: Casco e De La Cruz

Athletico Paranaense: Bento; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Lucas Halter (Guilherme Bissoli, aos 40’ do 2º tempo); Erick, Richard (Wellington, aos 30’ do 2º tempo), Christian e Léo Cittadini; Lucho González (Ravanelli, aos 22’ do 2º tempo), Walter (Renato Kayzer, aos 22’ do 2º tempo) e Carlos Eduardo (Fabinho, aos 30’ do 2º tempo)
Técnico: Paulo Autuori
Cartões amarelos: Walter e Erick

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